Uma atriz. Corpo e
voz em evidência. Luz, projeções e música. Espaço de comunhão. Proximidade
entre palco e platéia. Muitas mulheres habitam este espaço de prisões
imaginárias ou espaciais. Meu corpo é meu espaço-maior. Tantas vezes eu falei pro pai dele: olha, ele está chorando, faça
alguma coisa! E nada. Não fizemos nada. Ainda. As mulheres de ©elas habitam
uma atriz e muitas espectadoras, e se convidam a alçar vôo em vidas reais e
imaginadas das mulheres que somos. Porque às
vezes, é preciso morrer para nascer de novo. Matar a antiga mulher que me
habitou é meu dever. Não quero ser outra. Só quero ser.
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